segunda-feira, 31 de maio de 2010

À VINTAGE


Já repararam que a moda agora é seguir a moda?. Já pararam pra pensar que em tempos não tão longínquos sorriam de você se caso saísse na rua de óculos escuro?. É normal se adaptar a ditadura alheia?. Não sei porquê, apesar de curtir a ideologia e toda a etapa histórica em que os estilistas baseiam-se para designar algum tipo de roupa ou acessório, acho um saco a forma como as pessoas se deixam declarar pulso fraco. Não critico o carinha que se verte bem, pelo contrário, admiro e o recebo com salva de palmas. Porém é controverso por exemplo, um cara totalmente machista/intolerante colocar uma camisetinha baby look e sair por aí dizendo quem é ou não homem suficiente pra pegar fulana. É controverso por exemplo uma patricinha usar all stars durante o modismo e depois desdenhar um roqueiro das antigas. Gosto do senso crítico. Não o matenho distante por nada. Respeito opiniões e quase nunca exponho a minha ao ridículo. Porque sejamos sinceros, hoje as opiniões são mantidas a velho grau. Ninguém tem a preocupação de ler, pesquisar e só então tornar "a posteriori". As coisas andam pelo caminho da ditadura. É o momento mais nonsense da história, mais contraditório. Fico imaginado o que os livros de história nos contarão daqui há dois mil anos. Maximizando o conteúdo, imagine então a posição social, cultural e intelectual pelo qual nossos descendentes ocuparão suas pobres cabeças. Imagine que decepção eles terão ao perceber que não haverá Napoleão Bonaparte e muito menos princesa Isabel. Mas também não sejamos tão pessimistas, veja bem, quem dirá que mulheres frutas resistirão a virada de ano?(...). A questão da fragilidade de opiniões se inicia de algo bem supérfluo, não demora muito e a roupa muda teu modo de falar, ver e analisar as coisas. O cuidado com modismos além de denegrir tua capacidade de escolha torna limitado sua percepção sociológica e moral. Por isso leitores- anônimos: sejamos reféns de uma boa literatura!

sábado, 29 de maio de 2010

CRIME CONTRA A LIBERDADE


Não é nenhuma novidade a questão de que Araguaína há muito tempo deixou de ser um lugar de sossego. Assaltos constantes. Homicídios frequentes. Comercialização de drogas ilícitas. Mas uma coisa é certa: nunca ninguém se imagina na delicada situação. Anteontem, por volta das 20:00 hrs, minha mãe passou por um constrangimento que JAMAIS vai dormir sem pensar no mesmo. Ela foi vítima de sequestro-relâmpago, seu carro foi roubado e sem falar na sucessão de humilhação, medo e coação. Nunca imaginei que as aulas de direito penal seria vista tão próxima e real "ART. 148 (C.P)- Privar alguém de sua liberdade, mediante sequestro ou cárcere privado, reclusão de 1 a 3 anos(...)". Acontece que quando o problema do vizinho chega na sua casa as atitudes mudam. Você não adota a possibilidade de sequestro, roubo ou ainda acidente quando o próximo não chegou na hora prevista. E foi isso que aconteceu. Mesmo sabendo que algo estava errado, preferimos nos deixar levar que a situação se tratava de uma exceção, e que minha mãe teria se ausentado por uma noite sem avisar. Claro, não dormimos, mas também não alarmamos. Foi o pior dia da minha vida e não temo em dizer que dos familiares, amigos e óbvio, o dela também. Não desejo essa aflição nem a pior criatura do mundo e muito menos a qualquer um dos componentes da quadrilha. Sinceramente, apesar da revolta, espero que cada um deles encontrem a Deus. Que peçam perdão ao que disseram nessa vida e principalmente pela dor que causaram a todas as famílias que foram reféns desses pobres indivíduos. Me resta PENA, somente pena - o que não poderia ser pior - a esses homens. Que eles não precisem sustentar o peso de ver alguém amado na mira de um revólver. Mas que eles sintam o peso da mão divina na ocasião certa.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

IMAGEM É TUDO SUA CABEÇA NÃO TEM NADA


Buscar o discernimento na postura de outrem significa tão-somente gritar critérios que não são seus. É incrível, mas tenho a vaga impressão de que tudo está aos seus trilhos,porém, em lugares opostos. Sabe o que me impressiona? o desestímulo, frieza e o modo a priori das pessoas. Não vou me referir "pessoas" porque não são pessoas num todo, são específicas. Citar nomes não me cabe, pois não digo direto a alguém, é questão em sociedade, ou melhor, quase sociedade. O ambiente faculdade causa medo, isso causa. Medo não, melhor, náuseas. Acredite, você vai lidar com TODAS as espécies dessa tipagem. Gente que se limitou ao ensino médio. Gente que parece não ter frequentado o ensino médio. Gente que está em constante mudança no ensino médio. Cabeças que merecem coroas. Cabeças que merecem um bom livro. Indivíduos assíduos. Indivíduos alienados. Gente que viaja em fração de segundos ao classicismo e ainda paira sobre o tempo que deseja na mecânica quântica. A grande questão disso tudo é que somos ensinados trabalhar em grupo pra crescer. No entanto a faculdade te afasta do meio pra eliminar a concorrência.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

UM SORRISO POR INGRESSO


Há certos aspectos sociais que nos fazem parar pra pensar: "eu existo?". Se existo, o que prova minha suposta existência? A camiseta desbotada do Iron maiden? Uma amizade supostamente sustentada por sorrisos lisonjeiro ou ainda as reuniões de final de semana?. As situações mudam, isso é fato. A mudança não traz consigo a prova de maturidade ou transferência de ciclo. Isso pode estar ligado ao desacordo de opiniões, aos contratempos e tão-somente a falta de alegria que um dia fora presente. O que as pessoas precisam aprender desde pequenos é algo bem simples, DOIS PONTOS, ninguém vive refém de um passado nostálgico ou simplesmente a identificação imediata dos 14 anos de idade. Momentos são pérolas e desculpa, ISSO ACABA. O julgamento apressado destrói sentimentos, quebra laços e pior, cai em esquecimento. Hoje, semanas após completar 18 anos, tenho um cômputo simples do que antes era incontável. Hoje a música pesada me transporta e a calma me faz pensar. Penso, logo existo. Já dizia René Descartes sabiamente. Me emociono fácil e acredite: converso melhor sobre sentimentalismo. Choro por dentro quando lembro de amigas que perdi. O sarcasmo corrói por fora quando lembro de coleguismos. O grito fica latente, o sorriso comprometido. E sim, é meu melhor momento. Momento este que socializa melhor e silencia quando não convém falar. Esta será minha estreia no blog, inclusive, o nome deste - Ludovico tratamento - faz uma menção intrínseca ao que o mesmo levará como prólogo em todos seus contextos. "Tratamento ludovico" é uma ideia adquirida da obra Clockwork orange do escritor Anthony Burgess. Na obra o tratamento é uma terapia de aversão em que o governo desenvolveu como estratégia para deter o crime em sociedade. Assim como na obra, ludovicotratamento será uma espécie de terapia pra mim, onde minhas concepções estarão expostas e os aplausos subentendido.

RECIPROCIDADE MÚLTIPLA

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Araguaína, Tocantins, Brazil
Uma fã da obra do cineasta Stanley Kubrick. A laranja mecânica lida por Jack Nicholson. Uma apaixonada por Thomas Hobbes. Uma entre centenas de revoltados pela fragilidade do príncipe regente D. João. Anti-censura/falácia/grito sem voz. Membro do exército de ideais Napoleônicos. Revolucionária que ainda não achou sua causa. Estudiosa da obra Clariciana. Defensora do blues e seus afluentes. Refém das palavras do Sir. Fiódor Dostoiévski e Arthur Conan Doyle. Habitante imaginária da biblioteca de Alexandria. Quem sobrevive da frieza dos relatos literários europeus do século XVIII. Ex- garota-simpática.

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