segunda-feira, 24 de maio de 2010

UM SORRISO POR INGRESSO


Há certos aspectos sociais que nos fazem parar pra pensar: "eu existo?". Se existo, o que prova minha suposta existência? A camiseta desbotada do Iron maiden? Uma amizade supostamente sustentada por sorrisos lisonjeiro ou ainda as reuniões de final de semana?. As situações mudam, isso é fato. A mudança não traz consigo a prova de maturidade ou transferência de ciclo. Isso pode estar ligado ao desacordo de opiniões, aos contratempos e tão-somente a falta de alegria que um dia fora presente. O que as pessoas precisam aprender desde pequenos é algo bem simples, DOIS PONTOS, ninguém vive refém de um passado nostálgico ou simplesmente a identificação imediata dos 14 anos de idade. Momentos são pérolas e desculpa, ISSO ACABA. O julgamento apressado destrói sentimentos, quebra laços e pior, cai em esquecimento. Hoje, semanas após completar 18 anos, tenho um cômputo simples do que antes era incontável. Hoje a música pesada me transporta e a calma me faz pensar. Penso, logo existo. Já dizia René Descartes sabiamente. Me emociono fácil e acredite: converso melhor sobre sentimentalismo. Choro por dentro quando lembro de amigas que perdi. O sarcasmo corrói por fora quando lembro de coleguismos. O grito fica latente, o sorriso comprometido. E sim, é meu melhor momento. Momento este que socializa melhor e silencia quando não convém falar. Esta será minha estreia no blog, inclusive, o nome deste - Ludovico tratamento - faz uma menção intrínseca ao que o mesmo levará como prólogo em todos seus contextos. "Tratamento ludovico" é uma ideia adquirida da obra Clockwork orange do escritor Anthony Burgess. Na obra o tratamento é uma terapia de aversão em que o governo desenvolveu como estratégia para deter o crime em sociedade. Assim como na obra, ludovicotratamento será uma espécie de terapia pra mim, onde minhas concepções estarão expostas e os aplausos subentendido.

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Araguaína, Tocantins, Brazil
Uma fã da obra do cineasta Stanley Kubrick. A laranja mecânica lida por Jack Nicholson. Uma apaixonada por Thomas Hobbes. Uma entre centenas de revoltados pela fragilidade do príncipe regente D. João. Anti-censura/falácia/grito sem voz. Membro do exército de ideais Napoleônicos. Revolucionária que ainda não achou sua causa. Estudiosa da obra Clariciana. Defensora do blues e seus afluentes. Refém das palavras do Sir. Fiódor Dostoiévski e Arthur Conan Doyle. Habitante imaginária da biblioteca de Alexandria. Quem sobrevive da frieza dos relatos literários europeus do século XVIII. Ex- garota-simpática.

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