Já repararam que a moda agora é seguir a moda?. Já pararam pra pensar que em tempos não tão longínquos sorriam de você se caso saísse na rua de óculos escuro?. É normal se adaptar a ditadura alheia?. Não sei porquê, apesar de curtir a ideologia e toda a etapa histórica em que os estilistas baseiam-se para designar algum tipo de roupa ou acessório, acho um saco a forma como as pessoas se deixam declarar pulso fraco. Não critico o carinha que se verte bem, pelo contrário, admiro e o recebo com salva de palmas. Porém é controverso por exemplo, um cara totalmente machista/intolerante colocar uma camisetinha baby look e sair por aí dizendo quem é ou não homem suficiente pra pegar fulana. É controverso por exemplo uma patricinha usar all stars durante o modismo e depois desdenhar um roqueiro das antigas. Gosto do senso crítico. Não o matenho distante por nada. Respeito opiniões e quase nunca exponho a minha ao ridículo. Porque sejamos sinceros, hoje as opiniões são mantidas a velho grau. Ninguém tem a preocupação de ler, pesquisar e só então tornar "a posteriori". As coisas andam pelo caminho da ditadura. É o momento mais nonsense da história, mais contraditório. Fico imaginado o que os livros de história nos contarão daqui há dois mil anos. Maximizando o conteúdo, imagine então a posição social, cultural e intelectual pelo qual nossos descendentes ocuparão suas pobres cabeças. Imagine que decepção eles terão ao perceber que não haverá Napoleão Bonaparte e muito menos princesa Isabel. Mas também não sejamos tão pessimistas, veja bem, quem dirá que mulheres frutas resistirão a virada de ano?(...). A questão da fragilidade de opiniões se inicia de algo bem supérfluo, não demora muito e a roupa muda teu modo de falar, ver e analisar as coisas. O cuidado com modismos além de denegrir tua capacidade de escolha torna limitado sua percepção sociológica e moral. Por isso leitores- anônimos: sejamos reféns de uma boa literatura!
segunda-feira, 31 de maio de 2010
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- Uma fã da obra do cineasta Stanley Kubrick. A laranja mecânica lida por Jack Nicholson. Uma apaixonada por Thomas Hobbes. Uma entre centenas de revoltados pela fragilidade do príncipe regente D. João. Anti-censura/falácia/grito sem voz. Membro do exército de ideais Napoleônicos. Revolucionária que ainda não achou sua causa. Estudiosa da obra Clariciana. Defensora do blues e seus afluentes. Refém das palavras do Sir. Fiódor Dostoiévski e Arthur Conan Doyle. Habitante imaginária da biblioteca de Alexandria. Quem sobrevive da frieza dos relatos literários europeus do século XVIII. Ex- garota-simpática.
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