sábado, 29 de maio de 2010

CRIME CONTRA A LIBERDADE


Não é nenhuma novidade a questão de que Araguaína há muito tempo deixou de ser um lugar de sossego. Assaltos constantes. Homicídios frequentes. Comercialização de drogas ilícitas. Mas uma coisa é certa: nunca ninguém se imagina na delicada situação. Anteontem, por volta das 20:00 hrs, minha mãe passou por um constrangimento que JAMAIS vai dormir sem pensar no mesmo. Ela foi vítima de sequestro-relâmpago, seu carro foi roubado e sem falar na sucessão de humilhação, medo e coação. Nunca imaginei que as aulas de direito penal seria vista tão próxima e real "ART. 148 (C.P)- Privar alguém de sua liberdade, mediante sequestro ou cárcere privado, reclusão de 1 a 3 anos(...)". Acontece que quando o problema do vizinho chega na sua casa as atitudes mudam. Você não adota a possibilidade de sequestro, roubo ou ainda acidente quando o próximo não chegou na hora prevista. E foi isso que aconteceu. Mesmo sabendo que algo estava errado, preferimos nos deixar levar que a situação se tratava de uma exceção, e que minha mãe teria se ausentado por uma noite sem avisar. Claro, não dormimos, mas também não alarmamos. Foi o pior dia da minha vida e não temo em dizer que dos familiares, amigos e óbvio, o dela também. Não desejo essa aflição nem a pior criatura do mundo e muito menos a qualquer um dos componentes da quadrilha. Sinceramente, apesar da revolta, espero que cada um deles encontrem a Deus. Que peçam perdão ao que disseram nessa vida e principalmente pela dor que causaram a todas as famílias que foram reféns desses pobres indivíduos. Me resta PENA, somente pena - o que não poderia ser pior - a esses homens. Que eles não precisem sustentar o peso de ver alguém amado na mira de um revólver. Mas que eles sintam o peso da mão divina na ocasião certa.

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Araguaína, Tocantins, Brazil
Uma fã da obra do cineasta Stanley Kubrick. A laranja mecânica lida por Jack Nicholson. Uma apaixonada por Thomas Hobbes. Uma entre centenas de revoltados pela fragilidade do príncipe regente D. João. Anti-censura/falácia/grito sem voz. Membro do exército de ideais Napoleônicos. Revolucionária que ainda não achou sua causa. Estudiosa da obra Clariciana. Defensora do blues e seus afluentes. Refém das palavras do Sir. Fiódor Dostoiévski e Arthur Conan Doyle. Habitante imaginária da biblioteca de Alexandria. Quem sobrevive da frieza dos relatos literários europeus do século XVIII. Ex- garota-simpática.

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